O DRY é para evitar redundâncias, certo?

Sim, você está correto. O acrônimo DRY (“Don’t Repeat Yourself”) é um princípio de engenharia de software que sugere a eliminação de duplicações de lógica ou código em um sistema. O objetivo é evitar a repetição desnecessária de informações, promovendo a reutilização de código existente e a criação de abstrações adequadas.

Quando você segue o princípio DRY, você evita escrever o mesmo código várias vezes em diferentes partes do sistema, o que torna o software mais fácil de manter, modificar e estender. Se houver uma alteração a ser feita, você só precisará fazê-la em um único lugar, em vez de em várias duplicações.

Por exemplo, vamos supor que você esteja desenvolvendo um sistema de gerenciamento de funcionários e você precisa calcular o salário deles com base em diferentes critérios. Em vez de replicar a lógica de cálculo em cada parte do sistema onde o salário é necessário, você pode criar uma função ou classe reutilizável que realiza o cálculo. Dessa forma, se houver uma alteração na fórmula de cálculo do salário, você só precisa fazer a modificação em um único lugar.

Além de evitar redundâncias, o DRY também promove a coesão e a modularidade do software. Ele encoraja a separação de preocupações, permitindo que cada parte do sistema seja responsável por uma única funcionalidade e, assim, tornando o código mais legível e mais fácil de entender.

Portanto, seguir o princípio DRY é uma boa prática de desenvolvimento de software que visa aprimorar a qualidade e a manutenibilidade do sistema.